A fio,
a fé,
a ferro e fogo.
É José, está frio.
Fez-se outra estação.
as rosas tristes, murcham.
É José, está frio
e as flores se desfazem.
É José,
tudo cai,
tudo se perde em saudades.
É José,
faz frio...e chove.
Fernanda Ribeiro Feola
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Mal calculados
Um tereno abandonado.
Uma casa com janelas quebradas,
e uma outra fachada destruída.
Fernanda Ribeiro Feola
Uma casa com janelas quebradas,
e uma outra fachada destruída.
Fernanda Ribeiro Feola
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Maria Bonita
Deita cedo,
se arruma Maria Bonita.
Evita o relógio,
solta perfume pelo ar.
É amante dos seus cantos,
prisioneira de seus livros.
Amadora...
em todos os seus encantos.
Criadora de mim,
desfeita por todos,
acorda cedo Maria Bonita
e vai para paquetá.
Fernanda Ribeiro Feola
se arruma Maria Bonita.
Evita o relógio,
solta perfume pelo ar.
É amante dos seus cantos,
prisioneira de seus livros.
Amadora...
em todos os seus encantos.
Criadora de mim,
desfeita por todos,
acorda cedo Maria Bonita
e vai para paquetá.
Fernanda Ribeiro Feola
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Sol maior que um si
Ele não quis lhe corresponder
ó flor, não quis.
Não foi como Romeu e Julieta.
Foi Colombina e Pierrot.
Não viu o sol, nem anunciou.
Não sentou na janela,
nem ousou convidar
não quis correr, não quis tentar.
Mas dizem que é como lenda
ou bala sortida.
Aleatoriamente,
doce o amargo pode virar.
Fernanda Ribeiro Feola.
ó flor, não quis.
Não foi como Romeu e Julieta.
Foi Colombina e Pierrot.
Não viu o sol, nem anunciou.
Não sentou na janela,
nem ousou convidar
não quis correr, não quis tentar.
Mas dizem que é como lenda
ou bala sortida.
Aleatoriamente,
doce o amargo pode virar.
Fernanda Ribeiro Feola.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Vinda
Lhe contar meus sonhos,
meu medos, pesadelos, desejos,
viagens, segredos.
Não digo mais nada sobre mim.
Silêncio.
Cantar, sorrir, voltar.
E agora, você conta.
Conta você pra mim,
o ritmo da nossa vinda.
Fernanda Ribeiro Feola
meu medos, pesadelos, desejos,
viagens, segredos.
Não digo mais nada sobre mim.
Silêncio.
Cantar, sorrir, voltar.
E agora, você conta.
Conta você pra mim,
o ritmo da nossa vinda.
Fernanda Ribeiro Feola
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Em meio adiar
Vive me fugindo pelos vãos.
Aparecendo em meio ano.
Não dando meia volta e voltando.
Tão meu,
tão eu.
Em meio sol e chuva
será sempre
meu bem e eterno esperado.
Fernanda Ribeiro Feola
Aparecendo em meio ano.
Não dando meia volta e voltando.
Tão meu,
tão eu.
Em meio sol e chuva
será sempre
meu bem e eterno esperado.
Fernanda Ribeiro Feola
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