sábado, 31 de dezembro de 2011

Satisfação

A felicidade não está ao lado.
Não está em cima, nem em baixo.
A felicidade não está fora.
Sim, a felicidade está dentro.

Dentro do peito.
Por meio aos restos da saudade.
Dentro de um sorriso feito.
Pela alma e um braço quente.

Saber ao certo, onde fica a felicidade é incerto.
Requer conhecimentos da crença e da realidade de cada um de nós.

Eu, por minha vez.
Vou procurar a felicidade em cada canto.
Em cada gesto, em cada oportunidade
Que me parecer boa, e segura o suficiente.
Tentarei me aventurar ao máximo, mas sem perder o equilíbrio.
Sem perder a calma.
Tentarei vencer alguns medos, tentarei ficar em paz.

Tudo, para alcançar
Ou chegar perto, da tal felicidade.
Que eu desejo.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

De Contusões

Falar do que me agrada em você, não é um jeito bom de me redimir.
Afinal, eu perdi tudo, perdi você, perdi o voo e meu amor.
Não se sabe ao certo porque, mas uma tal de imaginação foi a culpada.
Porém não sozinha, junta a um tal de medo, uma falta de espontaneidade e um excesso de loucura.
Dizem por ai, que a menina mal sabe o que quer.
Uma hora está crente, outra totalmente descrente do que pensará.
Mais alguns detalhes, a menina, já um tanto fria, um tanto distante, consegue fingir não se importar.
Mesmo nem sempre sendo o desejado.
Então a menina sofre, a menina chorra, mas não ousa enfrentar o caos, o tal do medo e a descrença.
Ela prefere ficar em casa, reclamando para as moscas de como é bom estar só.

Fernanda Ribeiro Feola

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Transubstanciar

Eu, me fazendo de quente.
Rangindo os dentes.
Piscando os olhos.
Fazendo charme.

Na brincadeira da caça e do caçador,
Você se mantendo neutra
E eu digo: assista o meu compor.

Lhe cobro atenção
Você me cobre de carinho.
Me faço de manha
Você apenas me acalme e me enche a alma.

Fernanada Ribeiro Feola

Aquele

E esse alguém que acabou de chegar?
Vem se apresentando, dando bom dia.
Mais um pouco atravessa a porta.
E se instala em meu quarto.

A ponta de um outro alguém.
Que não me dá bom dia.
Mas que aos poucos, vem me completando.
Esse que não ousa passar da entrada.
Por lá, ele fica.
Talvez dando mais alguns passos para trás.
Eu lhe cobro pernas, braços e pele.

Enquanto meu bem presente, prudente.
Passa a viver comigo.
Me cobrando pescoço, boca e pensamentos.

Fernanada Ribeiro Feola

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Abrogar

Como seria entrar em transe?
Esquecer do que é triste.
E do que julgamos belo e maravilhoso.
Se bem que ambos estágios já não são de se encontrar.

Mas eu posso dançar até o fim da viagem
Até o ponto de cair.
Sem desejar, o desejado.
Ou a musica que eu sempre quis tocar.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Longe do meu lado

É possivel saber se você está ai?
Não, não é possivel.
Será possivel saber se domiu bem, se teve um sonho bom?
Não, não é possivel.

Aqui, só é possivel saber da sua ausente.
Que me causa calafrios.

Apareça-me apenas quando estiver com vontade.
Mas tenha vontade!
Venha, me acalme.
Conte mais um pouco sobre seu coração.

Suma mais uma vez.
Só para não me deixar duvidas.
Mas volte.
E apenas, tropece em mim.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Espúrio

Roberto, que já foi mais respeitado,
mais aplaudido,
e mais querido, repousa.
Após tamanho desastre.

Roberto, que já foi menino.
Que encantou mulheres,
e já tocou em outros bares, repousa.
Após tamanho desastre.

Roberto, que desfrutou,
e deixou ser desfrutado.
Repousa, após tamanho desastre.

Roberto, que contou-lhe,
suas e nossas histórias.
Sem tomar consciência alguma do perigo, repousa.
Após grande festa.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Incréu

Angustia,
cláusula,
receio.
Hoje, fazem parte de mim .

Aqui, onde só nasce culpa,
tristeza,
e desejo de padecer.

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 3 de dezembro de 2011

Casamento de Viuva

Hoje o calor está intenso
o sol brilha forte lá fora
podemos sair e cantar
que não ira chover!

Mas e se chover,
que mal há,
sempre é bom se refrescar.
E alias, não somos nos que adoramos a chuva e o sol?

Com esses dois elementos naturais,
podemos fazer o nosso sonho
repousando com a noite, renascendo com o amanhecer.
Crescendo juntos no viver.

Fernanda Ribeiro Feola

Obs: Este foi feito pelo mês de junho ou julho (algo assim).

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Flavescer

Boa parte de mim...
Vai embora.
Boa parte de mim...
Lhe manda embora.

Boa parte de mim...
Implora por um amor,
a outra, boa parte de mim,
chora, grita pelo descanso.

Já não sabendo mais,
onde está o descanso.

Boa parte de mim...
só quer calma, desapego e felicidade.
Boa parte de mim...
quer um bom par, um abraço quente e um cafuné.

Talvez,
eu não saiba realmente o que é precisar de alguém.
E boa parte de mim...
Deve estar enlouquecendo.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sujeito Simples

As horas possuem um significado especial
não se trata de números.
Não, no mundo de Maria.

Maria senta, Maria levanta.
Maria deita, Maria dorme.
Maria vive como todo mundo de sua cidade,
numa rotina rustica.

Maria faz e acontece!
Maria, a moça mais bela da pequena cidade,
sofre galanteio de todos os rapazes.
Maria, poderia, fazer e acontecer.

Mas Maria não se conforma,
Maria quer é sair da cidade,
enfrenta os pais e o único padre que vive por lá.

Maria não sente a vida.
Não comemora sua vinda.
Não pintou seu céu com o azul do mar.

Maria, que não gosta da vida,
não comemora a vinda.
Só ouve o doce som acústico,
do vento...

O vento, que leva e guarda os sonhos de Maria.
Enquanto Maria, deita mais um sonho
e descansa um pouco.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 6 de novembro de 2011

Versão preliminar

Todos nos sentimos frios, cansados, meio mortos
nos perguntando sobre a eletrostática.
Mas ninguém lhe pergunta sobre o seu estado
seu estado de espirito, de coração
e de alma. Vá, se entregue.

Um modelo físico talvez possa lhe ajudar
se você quiser saber sobre seu estado de eletricidade.
Em decorrência das pilhas e baterias
a sua esgotou, mas o campo elétrico está lá.
É o seu papel no mundo. Vá, se entregue.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Após o tempo acabar por me atropelar...

Desembarco e embarco,
no mesmo local,
pego sempre a condução
que para no mesmo lugar.

Fujo da carona da multidão,
pois enlouqueço sem minha distração
e vou pro lado de fora,
onde tudo está no meu desejar.

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 15 de outubro de 2011

Sempiterno

Eles dizem que não,
mas sim!
Sim, você sabe
e eu também.

O vento vai ao norte
nem sempre volta ao sul,
mas é bom quando ele vem
e traz o sol.

Você se sente viva
e todos dizem o mesmo,
vivemos nos tempos do "tudo bem"
passamos os dias por passar.

As noites caem um tanto frias
e já precisamos nos aquecer
para não congelarmos.

Enquanto o vento reclama,
o sol brilha,
você se sente viva
e eu digo sim,
está tudo como sempre.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pervigília

Só porque eu quis dormir e não acordar nunca mais resolveram me castigar, não sei quem, mas conseguiu.
Depois de um bom filme, cenas reais e engraçadas se passaram, ao tentar pegar no sono, uma explosão de sentimentos e pensamentos me ocorreu, apesar da calmaria. Fechei os olhos, me esforcei para pegar no sono, mas nada!
Parecia fugir de mim, entreguei-me aos pensamentos, logo minha mente passou a voar por outros ares e me enlouquecer. Quis ir mais longe, pegou o metro embarcando e desembarcando numa dezena de estações, algumas cheias de pessoas e outras completamente vazias. Depois navegou, pulou no mar e saiu nadando, indo longe, longe... tão longe que meus olhos não aguentaram, lagrimas se perderam em meio a imensidão da água do mar, se fazendo o meu cansaço. Finalmente peguei no sono, sem notar que a TV estava ligada esse tempo todo.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Insípido

A fio,
a fé,
a ferro e fogo.
É José, está frio.

Fez-se outra estação.
as rosas tristes, murcham.
É José, está frio
e as flores se desfazem.

É José,
tudo cai,
tudo se perde em saudades.

É José,
faz frio...e chove.

Fernanda Ribeiro Feola

Mal calculados

Um tereno abandonado.
Uma casa com janelas quebradas,
e uma outra fachada destruída.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Maria Bonita

Deita cedo,
se arruma Maria Bonita.
Evita o relógio,
solta perfume pelo ar.

É amante dos seus cantos,
prisioneira de seus livros.
Amadora...
em todos os seus encantos.

Criadora de mim,
desfeita por todos,
acorda cedo Maria Bonita
e vai para paquetá.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sol maior que um si

Ele não quis lhe corresponder
ó flor, não quis.
Não foi como Romeu e Julieta.
Foi Colombina e Pierrot.

Não viu o sol, nem anunciou.
Não sentou na janela,
nem ousou convidar
não quis correr, não quis tentar.

Mas dizem que é como lenda
ou bala sortida.
Aleatoriamente,
doce o amargo pode virar.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vinda

Lhe contar meus sonhos,
meu medos, pesadelos, desejos,
viagens, segredos.

Não digo mais nada sobre mim.

Silêncio.

Cantar, sorrir, voltar.
E agora, você conta.
Conta você pra mim,
o ritmo da nossa vinda.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Em meio adiar

Vive me fugindo pelos vãos.
Aparecendo em meio ano.
Não dando meia volta e voltando.

Tão meu,
tão eu.

Em meio sol e chuva
será sempre
meu bem e eterno esperado.

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 20 de agosto de 2011

Alternância obliqua

Não meu bem
você não tem segredos.
Sim meu bem
você tem os maiores segredos do mundo.

Veja meu bem
O seu sorriso é tão...
irrelevante.
Veja meu bem, onde você está.

Procure meu bem.
não, não procure por mim
procure por outro,
pelo outro, você!

Creia meu bem
creia, há alguém pra amar
alguém pra você amar, pra não lhe amar.

Arrume meu bem,
arrume tudo e tire do lugar
mudando as mesma coisas
e se perguntando: onde você deve ficar?

Jogue, jogue tudo meu bem
arrombe a caixa de recordações
pegue as fotos de nós dois,
veja meu bem, tudo era...
o que hoje não vemos mais.

Vá meu bem,
Se jogue janela a baixo
abra seus braços
e voe... pousando
naquele belo jardim
onde só nasce capim.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Extremos

A viagem,
que já me pareceu tão curta
hoje foi longa...
Pensamentos negativos,
positivos, maldosos.
E muitos, certos!
Uma tristeza, uma felicidade
cheguei aos extremos...
não foi pela primeira vez,
e provavelmente, também não será a ultima.

Fernanda Ribeiro Feola

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Menino

Ele toma seu café,
escuta suas bandas favoritas
e é apenas, inutilmente, ele.

Fernanda Ribeiro Feola

Brevidade

A menina só não perde a hora de entrar no colégio,
porque perde o café da manhã.
Ela só não esquece o caderno de ensino religioso,
porque ela não tem mais esse ensino.
Só não esquece de ligar para o amado,
porque não tem um.

Mas fora isso o tempo corra rápido.
E a menina está bem com a situação.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 14 de agosto de 2011

Nó a beça

O som da balsa,
do violão, a cantiga.
Os grilos, "cricrilando".

A escuridão
que faz a noite,
as luzes das casas
brilhando, como estrelinhas
que caíram na terra.

Iluminam aqui
o meu coração,
que está cheio de nós.

Fernanda Ribeiro Feola

Periódico

Simplesmente não quer mais,
perdeu o encanto,
não vê graça,
nem porque.

Acha totalmente desnecessário
por mais que um tanto seja triste
leva em consideração
o que hoje, a faz bem.

Cheio de mágoas então
seus olhos riem
por simplesmente,
acreditar estar bem.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Submissa

A menina quis sair,
quis saber como era o mundo.

Porém perdeu as pernas,
lhe roubaram os passos.
Fizeram de tudo
e encurtaram-lhe o caminho.

Pequena, ingenua e tão sonhadora
a menina agradece.
E acaba com um terço,
do que deveria chamar de sua história.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 7 de agosto de 2011

Ermo

Coração estava certo
sentimento algum é este tal
adormeceu...
sem possibilidades.

Jeito de mal me quer,
pra que mulher?

Acolho-te
e lhe faço morada.
Prazer, solidão!

Fernanda Ribeiro Feola

Enfado

Meus tombos
quase tombos,
tão tontos.

Seus beijos,
e amassos
tão traços.

São todos
um tanto perdidos,
sem sentido.

Eu tropeço e levanto
você segue...
ao nosso recanto.

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 6 de agosto de 2011

Não sei se é medo ou é frio.
Mas da arrepio.
Dá "trimililico'
Dá calafrio.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Alvitre

Se há dor maior
eu nem quero sentir
se pensar que alguém...
pode estar a minha espera.

Alguém assim,
tão igual a mim.
Aceitaremos um repouso
um beijo doce.

Como já quis lhe escrever um dia
e escrevi,
sim eu lembrei de ti.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Homicídio

Eu estava tão fora de mim...
havia uma luz... luz forte, alta.
Eu estava tão fora de mim...
contei segredos.
Eu estava tão fora de mim...
vi um corpo rasgado,
e um coração parado,
em minhas mãos.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Incauto

Fogo de palha,
carnaval de boeiro,
promessa de rapaz bonito.

Cinza pra cinzeiro
samba ruim
de pagodeiro.

O museu, o carro
a história,
um homem e uma flor.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 26 de julho de 2011

Vestes

A gente malmante sente o cheiro
e já quer pegar
levar para casa,
jogar em cima da cama.

Experimentar com o que der
tirar foto,
abraçar,
e por fim guardar.

Todos sempre queremos
poder abrir o guarda-roupa
e ver que está lá
sem dividir, sem emprestar.

Até a hora que estiver velho
e você não usar mais
dependendo do estado
sua mãe dirá para você dar a alguém
e se desfazer.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Toca Disco

Falta-me uma vitrola
tro-la, tro-la
lá dentro não toca.

Falta-me um que não risque
esse tra-va, tra-va
me en-ro-la, en-ro-la.
não rola...não rola.

Entre no compasso com a bailarina.
Pegue o pássaro,
roube a bailarina.

Assim,
a vitrola não trola
o vinil não trava,
e o resto rola.

Fernanda Ribeiro Feola

Conto do meio dia

Bolhas nos pés,
um susto do elevador.
E ele mais falso que a menina do corredor.

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 23 de julho de 2011


Pois bem, o sol saiu e como sempre eu quis correr para lhe abraçar, planejar um piquenique, me vestir de mallu, lhe cantar cantigas, tomar-lhe sorrisos, lhe tirar para dançar, se possível, passar mais um tempo assim contigo. Cruelmente a distancia nos separa, mas não será para sempre, acredite!

Fernanda Ribeiro Feola, para o meu querido Lucas Pípolos.

Rumo

Fui obrigada a me retirar.
Sai, corri, cai...
voltei pra lá, pra cá
dei meia volta e meia.
Sai novamente obrigada,
fugi, bebi, corri...
regredi.
Procurei eu mesma, dessa vez,
me retirar.
Caminhei, caminhei...
voltei.

Veja meu bem, eu estou aqui
fugi, mas voltei
e agora, pra onde eu vou?

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 21 de julho de 2011

De novo

Minha doce alma
sofre o desejo, a tentação
pelo novo.

Mas ela gosta do antigo
o velho a mantem a tanto tempo
sempre tão agradável
a mantém bem.

Seja por hoje
mas não volte amanhã
venha meu bem
só por uma noite.

O pacto,
é segredo
esse tal, trancado
a sete chaves.

Eu ainda quero
meu novo, com o bom
e velho licor.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 12 de julho de 2011

Hospício

Um homem passou por mim de repente.
Logo mais, era meu vizinho de quarto.
Na manhã de sabádo, eu já havia sonhado com o rapaz, acreditei até, que ele poderia ser meu grande amor.
Ele me bateu a porta (explodi de felicidade e pensei que era mesmo ele, o meu bem querer)enquanto me indagou:
-Acreditas em destino moça?
Eu, acanhada, respondi que sim.
O moço logo foi apreendido, me pediram desculpas pelo incômodo.
Mais uma vez acordará de sonhos, e vi que era só meu vizinho novo de quarto, que acabará de chegar no hospício e tivera um surto.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 10 de julho de 2011

Conjecturo

Como sempre
de uma certa forma
a menina está "envolvida"
com vários rapazes.

Mas em todos os momentos
ela ainda se sente só
como se não houvesse ninguém
além de seus pensamentos.

Ela ouve.
Cria toda uma expectativa
mais sonha acordada
do que quando está a dormir.

A menina vê,
ela "tem" todos aqueles rapazes,
mas ela não quer nenhum deles.

E vive a espera...
ela mal sabe de onde virá o seu amor
mas ela espera...

Fernanda Ribeiro Feola

sábado, 9 de julho de 2011

Disposição à perfídia

Casou-se.
Não chora mais,
não escreve mais coisas tristes.
Só sai por ai
acompanhado dela.

Sorrisos,
para o céu e o mundo
no peito ele guarda,
sua preciosa esposa.

Casou-se com a falsidade.
E guardou suas verdades tristes para si.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Escárnio

Ria mais um pouco
vamos lá meu bem.
É muito comum isso por aqui
estou lhe falando.

Não interessa,
é só o que sabe fazer,
no fundo
é você quem sofre
e eu fico.

Reza sem fé
é igual seu bem me quer.
Serve de nada não.

Então me diga,
vale mesmo a pena?
estamos em um jogo sem fim,
ria mais um pouco de mim.

Fernanda Ribeiro Feola

Embaraço

Meu grande empecilho
não morre, nem me trai
guarda-se em minha alma
e chorra, é impossivel ver.
Resisto mais um pouco
um tanto mais forte,
me traz e
traz meu grande e odiado,
empecilho.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 5 de julho de 2011

Agonia

Já estava na hora
não acha?
Anoiteceu, até o céu desabou
mas nada me chegou forte.

Eu não tomei iniciativa
o sol se-pôs outra vez
e a chuva que veio fraca,
já se foi.

Me pediu para ficar
Aplaudi e fui.

A chuva...
não cumpriu o combinado.
O sol tomou
seu lugar e nós
continuamos imoveis.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 3 de julho de 2011

1° Espetáculo

Anteriormente uma breve
e grande diversão.
Logo, estaria sentada em um lugar bonito
e começaram a cantarolar.

Sons de filme
e vozes bem potentes
uma moça engraçada
e toda exibida.

Rapazes também se puseram a cantar
teve graça, fizeram drama
mais algumas canções.
Por fim a plateia fora engada
o idioma não era difícil.

Fernanda Ribeiro Feola

Fantasia interrupta

Eu quis pegar
quis minha rosa de volta,
dizer o quanto é importante
e trazer para casa.

Sentir seu doce aroma
e me deliciar
aprecia-la e por fim
roubar-lhe um beijo.

Mas o sensato
me proibiu.
Gritou lá dentro
que não.

Eu o ouvi, fiz certo
fiquei sem meu bem
minha doce rosa.
E permaneci calada
sem mais esperas.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 28 de junho de 2011

Truncado

Meu formulário é incompleto
mas é com ele que eu sigo.
Quando chegar mais perto irá ver
e entender que precisa de um...
um único nome completo.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tempo

A espera...
a espera eu vivo.
Vivo por esperar ou
espero por viver?

Me faço de sorrisos por ti
mas espero em um sorriso seu
a vida.

Espero nunca cansar da espera
Espero mais que um sorriso,
um beijo, um amigo.

Espero que realmente venha-me
como eu desejo.

Espero que meus sonhos
repousem e
se tornem enfim
o meu bem querer.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pequena Locomotiva



Enquanto aquele trem chegava, outro partia, levando meu amor para longe. Ela se despediu com um beijo e foi sem dar mais satisfações, recordo-me que ela ligou daquela estação mesmo, um telefone publico e um sinal ruim. Eu correrá para lá sem hesitar e vi meu bem quase a chorar.
Voltei a estação e retrato nessa imagem o trem a vir, como se ela fosse voltar. Estas cores professam bem minha nostalgia sem contorno, não há negro, pois sei da realidade, as luzes contam com as cores ou as cores contam com as luzes, a esperança de que ela volte, não seja como está imagem impressionista.
Eu poderia pegar aquele trem que vem, mas a imagem seria diferente, não teria verdade meu bem, a natureza fez com que esse tempo parasse e eu essa data recordasse, assim a fumaça que soltou foi com o apito de partida que o trem me deixou.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quero ser fotografia

Acredito que tudo sim
mas entrego o tudo não.
Será persegue a todos
comigo seria diferente?

Não, o será me envolve
me joga no lixo,
tira-me de lá,
lava-me e me derrete.

Um porta-retrato,
seria a vida ideal
não uma obra de arte.
Uma simples fotografia
uma cópia parada
sem sentimentos.

A não ser os olhos
que falam e não se calam,
mas ainda sim
quero ser uma recordação morta.

Fernanda Ribeiro Feola

Incerto

Incerto...
O certo me veio
e me fugiu
mais uma vez.

Não há dança,
não há mais musica,
uma velha cantiga
novo não me surgiu.

Espero meu sossego,
minha paz,
nem que não venha cedo,
desde que venha.

Surge-me outro
com uma flor, palavras certas,
um beijo, um doce,
um encantador.

Incerto...
O certo me veio
e me fugiu
mais uma vez.

Fernanda Ribeiro Feola

Inesperado

Um sorriso bobo no rosto
lábios secos
e uma vontade de dançar,
chegue mais perto.

Eu só vim aqui
para lhe ver
vamos o som é bom
e você sabe o que eu quero.

Suas amigas
nunca vão lhe ganhar.
Não como eu,
o beijo é meu.

Desacreditei,
e ganhei, desisti
e não conquistei.

Mas eu ainda quero dançar
você sabe o que eu preciso
chegue mais perto
o som é bom.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Até os versos

Nem os versos se salvam
eles se desfazem
voltam a ser simples palavras
perdendo todo sentido.

Deixando todo o momento
em que foram ditas
desfeito, mal feito
sem significado algum.

Talvez já tenham sido
ditas sem boas intenções
logo mais, jogadas
ao vento, perdendo-se.

Como mais estas precisam
de algo a mais
um personagem principal
um estado comercial.

Fernanda Ribeiro Feola

Não contaram-me

Fui tomada por dores
a cabeça dolorida
o olho já não projetando
nada direito.

Jogei-me na cama
e fiquei por lá
ninguém aparecerá
e eu pegará no sono.

Ao acordar ainda meio tonta
lembrei-me do que sonhará
alguém me dizia o que deveria fazer
mas eu despertará antes.

Não contaram-me nada,
e o resto ninguém sabe.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Rei coragem

Eu não tenho coragem
não encaro o sim, nem o não
a realidade fere a todos
menos a mim.

Ela não só simplesmente fere
como acaba com meu pulmão
não acho em ti
o que mais preciso.

Mas ai pode ter um segredo
desvenda-lo, requer trabalho
que talvez não seja capaz
minha compulsividade é triste.

Valer, vale
só não sei quanto
e se realmente é possível.
Mas eu não sou o rei coragem.

Fernanda Ribeiro Feola

Desejado

Não que eu queira
mas não quero acabar,
são palavras mal pensadas
deste lugar.

É desumano o que ele faz
e faz por fazer
nem é porque quer
nem por maldade.

Se a ilusão fosse boa
ah, como eu queria
queria poder chegar de mansinho
sem fazer muito barulho.

Arrumar os travesseiros
desarrumar a cama,
se a ilusão fosse ruim
ah, como eu queria.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 14 de junho de 2011

Goma de mascar

Com uma goma de mascar
a boca
o rapaz me abordou
eu muito risonha.

Contei no relógio
e só aquele moço chato
a me cantar
quis rir, quis chorar.

O moço bonito
que vejo todos os dias
nesse mesmo lugar
não estava lá.

Será que se atrasará
ou justo hoje
resolve mudar a rotina?
E eu ficará ali, a espera
com o moço chato
de mal papo,
a me paparicar.

Fernanda Ribeiro Feola

Conveniente

E ele faz tudo
por conveniência,
beija aquela garota,
anda até aquele altar.

Serve de consolo
dizer que ele já amor
mas um dia
a outra garota o deixou.

Desde então tudo
é por pura conveniência
e deixou aquela garota
presa no altar.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Idear

Me levem daqui
o sonho é bom,
mas não duradouro
e acabou o tempo de sonhar.

Ninguém tomou nenhuma providencia
preciso ir e deixar pra lá
voltar ao foco principal
a monotonia normal.

Perda de tempo
pro que não ia dar certo
nem parece que eu chorei
e acabou o tempo de sonhar.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 12 de junho de 2011

E o vento levou

Retome do inicio
deixe o vendaval levar
ele foi, então deve voltar
volta como quiser.

Sabe onde estou
procure quando quiser
tento não mudar
mas a realidade é bruta.

Me chame para dançar
vamos bailar até o outro dia
aquela tal dança, de passo engraçado
que o menino já ensaiou.

Sabes bem o que ele faz
o vento leva, o vento traz.
Hoje eu quero sair,
quero sair sol.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palavras impossíveis

Retire tudo o que disse!
Ponha-se daqui pra fora!
Receio que seja assim:
inocentes e imperativos.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conexão

Eu nunca estive desse lado
o jogo me opos
sou eu sim meu bem
só não estou do seu lado dessa vez.

Me de soluções
boas soluções, que resolvam
os problemas da nossa conexão
a minha conexão com você.

Falta-nos ainda mais
precisamos nos conectar com o mundo
para nos encontrar
e podermos enfim sonhar conectados.

Fernanda Ribeiro Feola

Tácito

Serve-me de segredo
rouba-me um beijo
e some, só some
que logo prometo lhe encontrar.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entregue

Declarando-me
pouco a pouco
sem ao menos notar
que já notaram.

Prefiro acreditar
que não estou aqui
ou sumir aos poucos
não, aqui não convém.

Vou mentir
só mas um pouco, se importam?
conto agora à vocês
esse verso, acho que me entregou.

Fernanda Ribeiro Feola.

Me instigou

Não faz,
não, não faz diferença
só me gira a cabeça
e me leva a loucura.

Me tira do ponto certo
não que me leve para o errado
mas desvia-me de meus
compromissos.

Muda minha rotina
meu dia, meu lanche
convida-me para um passeio.
Não, esse nunca me convidará.

Me deixara sempre no ar
no vento e no frio gelado
doce ainda não me surgiu
mas espero que venha.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Àquele dia de festa

Aqui tudo tão na mesma
ilusões, sonhos
e complicações
seguidos de alegria e paz.

O envolvimento é forte
mas não impede
de não sentir ciúmes
mentir é feio, eu sei.

Feliz por danças
e ensaios de diversão
são diversas, são
quem me dera poder ser.

Acorda que o dia é próximo
vamos lá, levanta
o dia será longo e cansativo
mas eu não vou me surpreender.

Fernanda Ribeiro Feola.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Domindo à tarde 29/05/2011

Meu pai e meu futuro padrinho conversavam sobre à grama, um assunto que mal entendo e que já tinha pegado pelas metades mesmo, apenas ouvi a seguinte frase: "o azedinho lá em casa, mas essa grama mata aquela outra miudinha". Me recordo bem das duas vozes.
As mulheres conversavam sobre uma cruel intriga que ocorria a anos com uma senhora de nome não identificado, mas que em alguma ocasião já fora me apresentada, ganhara até elogios, mas não fora com a cara.
No mesmo instante me encontrava me aquecendo com um solzinho de geladeira enquanto pensava na vida e suas possibilidades, talvez eu nem pensará nada naquele momento que prestava atenção nas conversas alheias, e diziam: "o chá de bebê vai ser aqui, reunindo toda a familia."

Fernanda Ribeiro Feola.

domingo, 29 de maio de 2011

Uma compatibilidade

Ela está sempre bem
sempre bem mesmo
não deixa nada à abater
sempre se anima segue em frente.

Eles já até conversaram
sobre a tal coincidência
que todos querem roubar seus olhos
por serem lindos e azuis.

Se por um acaso não deu certo
os olhos azuis foram culpados
eram apenas olhos iguais
só os olhos, que já mudaram de cor.

O vento soprou pro outro lado
e agora ela está triste
ou quem sabe feliz como no inicio.
Até que provém o contrario.

Fernanda Ribeiro Feola.

sábado, 28 de maio de 2011

Não silenciando

Há coisas que morrem
coisas que vivem e crescem
dentro de nós
conforme o berço é deixado.

Eles dizem muito, não é?
queria os calar
mas é impossivel
a vontade que me vem, você não tem.

O silêncio que distancia
e faz morrer, conheço bem
ligue a tv e
o silêncio é o mesmo.

Fernanda Ribeiro Feola.

Dorme monstro

A pequena anseia
que a noite venha.
Acorda o monstro
ela nada teme.

Mentira minha
deixa-a dormir em paz
não aguentas mais
gritos pela madrugada.

Noite mal dormida
afaste-se monstro
é só o que lhe peço.

A pequena precisa dormir
para descansar
e enfrentar os monstros
que encontra ao dia.

Fernanda Ribeiro Feola.

Enlaçar

Reverte-me por outras palavras
sabe não, o que se passa
aqui nada tem graça
rime bem antes de sorrir.

O mal só está ai
pra lhe ajudar
-Mas e você, não vêm?
-Vou não, pare com isso, deixe de distração.

Já disse, o mal
e não eu
Não, não se esqueça
preciso sim, preciso bem.

Cada fim teve seu começo
me deixe agora
se não eu lhe jogo coração.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O silencio não se cala

Existem dias
que estou totalmente inspirada
com as idéias a mil
escrever, escrevendo, escrevendo.

Outros dias
estou travada ao pensar em alguns assuntos
penso, tento, tento
pouco sai, e nada bom.

Mas ha também outros dias
em que me sinto vazia
cheia de sentimentos
mas nada pra dizer.

Dias de silêncio se fazem
e eu de nada sei
posso até estar com o espirito feliz
não é necessario tristeza.

Hoje foi o dia de
mil idéias
amanhã, eu já não sei
mas esperaremos pelo mais tardar.

Fernanda Ribeiro Feola.

Pagina 45

Vejo as folhas voarem
conforme o vento manda
me levando a outra pagina
do livro.

Tem aquelas paginas
de nostalgia,
aquelas de beleza,
aquelas de alegria,
as adocicadas e as amargas.

Mas prefiro as da realidade,
as de todo dia
pra não chegar ao ponto
de querer voar e sair do chão.

Por mais esse motivo
quero aquele menino
o da pagina 45.

Fernanda Ribeiro Feola.

Por duas noites

Todos me vem um tanto abatida
mas eu acordará bem
essa manhã
dormirá em paz.

Depois de duas noites
seguidas
sonhando com o menino
em ambos, ele me procurava.

Desencontros, no primeiro sonho
no segundo, aviam intrusos
mas ele estava lá
e estava comigo.

Mas sim
eu sonhará com o menino
duas noites seguidas
e isso de uma certa forma
até me fez bem, ou não.

Fernanda Ribeiro Feola.

Cenas

Vamos criar o cenario
os personagens já estão prontos
a hisória já foi montada
e o roteiro já foi para revisão.

De hoje em diantes
só atuamos, certo?
felicidade, tristeza
angustia, frieza.

Alegria, flexibilidade
bem estar e sentimentos a parte
vamos encenar
e fazer o faz de conta.

Fazer bem
nem convém
atuar legal
esse faz mal.

Fernanda Ribeiro Feola.

Palavras ditas para e pelo meu encantador amante

Ao escrever seu numero na agenda do celular
o P passou tantas vezes rapido que eu nem via, e o perdia.
A pele dele estava tão quente
e eu havia saido do vento, estava tão fria
distante imaginei, ele nem me quer
logo depois palavras soaram envolvendo-me:
-Vem, que hoje quero passar todo tempo possível contigo,
me deliciar de seus toques, me perder em seus olhos,
boca, o corpo todo se for possivel.
Delicadeza e doçura
melhor dia, impossivel
creio que essa palavra pode ter sido inadquada
mas foi maravilhoso me perder no seu encanto.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mudaram não mudando

Tive noticias suas
e não as classifico
nem boas, nem ruins
mas prejudiciais.

Mecheram comigo de uma forma
mas não mudaram muito
nem vão mudar
o que venho construindo a tempos.

A confusão, é fatal
não só por hoje
nem só por essa noticia
mas algo que vem de velhas cantigas.

Sei que pretendem ficar
só não sei o que vou fazer
nem sei porque isso agora
é algo até clichê.

Mas enfim
agora é só sumindo mesmo
as coisas não podem sair como eu espero
isso se eu estiver esperando algo.

Fernanda Ribeiro Feola.

Quero de volta

Devolva-me,
devolva-me tudo que roubou
eu não perdi com o tempo
você roubou de mim.

Confesso,
um dia eu já quis estar aqui
mas não desejo mais
agora eu quero de volta.

Quero todos os meus brinquedos
quero meus pertences
minha vida boa
meus livros de colorir.

Eu quero, por favor
eu lhe imploro tempo
devolva-me, devolva-me
quero minha doce infância e mais nada.

Arrependo-me de um dia
ter desejado estar aqui
onde é tudo tão ruim
peço e suplico.

Se de tão pouco tempo
que se passou eu já quero de volta
imagina daqui a mais alguns anos?
Não, nem penso nisso.

Sei que meu pedido é em vão
o tempo não volta, nem para
agora volto a sonhar com o meu futuro
e por tempo, faço daqui uma vida boa
e esqueço meus desejos de criança.

Fernanda Ribeiro Feola.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fetiches

Feiticeira bonita
nova na cidade
deixou romances proibidos
no velho município.

Se estenderam até aqui
as magias e feitiçarias
Um velho amigo meu
contou que tu não deixou.

Proibiu seus fetiches
mas ela é feiticeira boazinha
que ninguém resiste
um novo amigo meu me contou.

Até a molecada da rua de baixo
já sabe, ela tem segredos
que arrepiam até fio de cabelo.

Feiticeira bonita
nova na cidade
à procura
de romances proibidos.

Fernanda Ribeiro Feola.

sábado, 21 de maio de 2011

Manifestação

Hoje a menina acordará
querendo beijar o vento
abraçar a tudo
que lhe chegasse.

Sorrisos
explodiam dentro dela
Não conseguia conte-los
Logo, o mal estava feito.

Todos já notaram
a menina está apaixonada
e ela por sua vez
só vivendo.

Fernanda Ribeiro Feola.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pequena imprecisão

Acho que é só
mais uma das minhas paranóias
uma de minhas invenções
que todos desconhecem.

Eu vendo tudo embasado
aparentemente, sem motivo algum
mas no fundo eu sei que sou apenas eu
que não quero ver que já está claro.

Já um tanto quieta, de poucas palavras
reclamo pro vento ou para o nada:
nem sei mais o porque de tudo.
Alias, tudo não passa de uma questão de história.

Fernanda Ribeiro Feola.

Periodicidade inconstante

Ele me traz paz,
me traz tranquilidade,
me tira do poço
e me leva até a superfície.

Ele me traz harmonia
me tira o pessimismo,
enquanto só me mostra a realidade
que temos que viver.

Pena que ele só apareça de mês em mês
me deixando por um longo tempo
sem saída a não ser a solidão.

Eu lhe peço, volte por favor
e me diga que a montanha russa é a nossa vida
que momentos de alegria são passageiros
mas os de tristeza também
e esse é o equilíbrio que eu venho lhe trazer.

Fernanda Ribeiro Feola.

Venda

O moço que bateu no meu portão
não era o meu amor.
Era só um vendedor,
que já passou para casa ao lado
sem mesmo eu saber
o que ele queria me oferecer.
Poderia ser amor,
poderia ser cobertor.

Fernanda Ribeiro Feola.

Uma hora

Em 1 segundo se perder
em dois se agitar
5 minutos já se passaram, não vi nada além
sentindo falta de um único corpo só
20 minutos já foram também
após mais 20 minutos, tornando-se 40 agora
eu continua na mesma carreira, há encenar
com 10 minutos de antecedência, vou avisando
já tornou-se maquina.
Passado uma hora agente entende.

Fernanda Ribeiro Feola.

Colombina

Colombina,
quer perder seus medos.
Colombina,
quer ser e dizer o que pensa.
Colombina,
quer sorrir e chorar verdadeiramente.
Ou… Colombina,
só quer se esconder novamente
em meio novas palavras.

Fernanda Ribeiro Feola.

O homem que faz sentido

Olhem só aquele rapaz
que sempre fez sentido.
Aquele tal, que
sempre teve idéias legais.
Ele que nunca se fez digno
de trocar uma palavra se quer
com quem não lhe fosse com a cara.
Sabe se até que ponto ele chega
nunca iria errar um palpite.
Até, que algo trágico acontece
e ele, o homem que sempre fez sentido
é eternamente esquecido.

Fernanda Ribeiro Feola.
Ela se cansou de romances do meio dia.
Ela deseja um amor que dure até o amanhecer!

Fernanda Ribeiro Feola.

Acordo vazio

Chega de ser cerimonial,
vamos acabar com isso logo
nem temos motivo pra se esconder,
não era nada de verdade.
O complô, seja ao fim
e tudo mais que existia…
Agora podemos voar longe,
sem acordos vazios.

Fernanda Ribeiro Feola.
Você ri do que não é piada.
E nem sabe o porque de quando chora.

Fernanda Ribeiro Feola.

Conte-me

Bom dia flor do dia!
Dormirá bem?
Boa tarde luz do sol!
Como fora a manhã?
Boa noite luz da lua!
Como tem passado os dias?
Essa noite com apenas o som do vento batendo na janela,
você poderá me contar!

Fernanda Ribeiro Feola.

domingo, 15 de maio de 2011

3ª pessoa

As vezes é,
como se Fernanda fosse a unica,
que não consiga e nem queira
expressar seus verdadeiros sentimentos a publico.

Talvez, Fernanda esteja equivocada
sobre as pessoas, sobre o certo e o errado,
sobre a vida toda
e o que gira em torno dela.

Agora, escreva esse final!
Que Fernanda não invento mais sobre si.

Fernanda Ribeiro Feola.

W. da Silva

Me derramei em um mar de lágrimas
ao saber que meu fiel escudeiro
estava seguindo sua vida
de uma forma não propositalmente, me deixando pra traz.

Eu posso estar fazendo sim
tempestade em copo d' água
mas é o meu bem querer mais precioso
de quem estamos falando.

Meu medo deve ser
uma troca repentina
um ciúmes que eu criei misturando as coisas
mas uma bobagem mesmo.

Ele sempre vai estar comigo
no meu coração.
A distancia sempre nos separou
mas isso nunca foi limite para nós.

Pois acredito,
que nunca nos afastaremos de coração
nem de alma, pois
estar junto não é físico!

Fernanda Ribeiro Feola.

Impossibilidade

No período de três horas
se passou um tempo bom
medianamente, lento.

Um certo trocar ocorreu
olhares, sorrisos, palavras
e até toques mais adocicados
foi o que me chegou.

Algo não comum
mas que não fugiu de mim
há sim um pedido
que me ocupa.

Entre o sim e o não
e o que está em jogo.
Não deve haver indecisão
e o não é para o meu pedido proibido.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Abdicar

Ai de mim
ousar
Ai de mim
tentar
Ei de mim
no milésimo de um segundo
imaginar, logo mais
renunciar.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Singular por estágio

Após um tempo longe
navegando em outros sites
Me encontro aqui de novo
mas agora no singular
Deixei de ser par
claro, só no estágio palavras.
Pois então...
Estou aqui para lhe mostrar meus versos
eles por sua vez,
novos e diferentes
um tanto de solidão talvez encontre
mas de beleza e alegria também
tudo no conjunto de rascunhos.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Casamento de viuva

Hoje o calor está intenso
o sol brilha forte lá fora
podemos sair e cantar
que não ira chover!

Mas e se chover,
que mal há,
sempre é bom se refrescar.
E alias, não somos nos que adoramos a chuva e o sol?

Com esses dois elementos naturais,
podemos fazer o nosso sonho
repousando com a noite, renascendo com o amanhecer.
Crescendo juntos no viver.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estatísticas

Enganando a si mesma.
Atos que deixam
essa vida muito mais fácil.

Recusando seus próprios sentimentos
por uma causa nobre, talvez.
Reza a Deus,
Que-lhe mande um sinal.

Ela quer ao mínimo
saber como as coisas estão.
Ou quem sabe até,
Como vão ficar.

Porque ela,
não sabe de mais nada não.
E se depender de si própria,
vai apenas seguir se enganando.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Insegurança

Indecisa, dividida.
Assim é a pobre menina
nada atrevida.

Vê a vida passar
enquanto decide
como avançar.

Após longo tempo
não atua
ousadia não é seu talento.

Ela, desamparada
pela covardia, mais uma vez só
vê-se derrotada.

Sem artifícios
nem artefatos
fez-se infeliz por ofícios.

Rafaella Ribeiro Feola

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Meio Amargo

Levo essa minha maré de má sorte
enquanto é possivel seguir em frente
seguirei, com o tempo que me resta
guiando-me por migalhas de chocolate.

Ainda sem saber meu destino
como maria e joão,
a trilha vou seguindo
mas é doce ao invés de pão.

Após ter seguido um longo caminho
ao olhar para o chão
não vejo mais o doce chocolate
a minha frente só há, a amarga solidão.


Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 30 de janeiro de 2011

Delonga

Esperei que o dia raiasse
que o sol brilhasse
e que o mar enfim repousasse.

Esperei semanas
dias e
horas.

Esperei que ele chegasse
que me desejasse
que então algo mais surgisse.

Esperei palavras
beijos e
abraços.

Pois a espera iludiu-me
e hoje estou somente
a espera de esperar.


Rafaella Ribeiro Feola

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Saudades

Falo de um tal sentimento
que nem sempre sei
se é possível dizer de verdadeiro
se realmente é existente.

Algo que sentimos
quando simplesmente
sentimos falta, seja
da companhia, das manias, das conversas, dos carinhos, dos defeitos, das implicâncias,
ou mesmo de tudo isso e muito mais.

Eu sinto saudades
de pessoas que estão
temporariamente distantes
e de pessoas que nunca mais irei ter
fora de minhas lembranças.

Sinto também
saudades da minha infância
tão ingênua e sem grandes preocupações
De velhas amizades, velhos amores, velhas coisas.

Só levo minhas saudades
as minhas boas recordações
de momentos inesquecíveis
que na minha caixa de saudades
sempre estarão bem guardadas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Despedida

Tchau!
Foi o que eu disse ao menino do metrô.
Sair, andar, cansar e enfim voltar pra casa, na verdade sua suposta casa. Em todo esse percurso as novidades são raras. Dessa vez foi um menino, engraçado.
Após arrumar-se, sair e cansar, na hora de voltar já estamos feito trapo. E infelizmente é isso que dá graça.
Eu reclamando de cansaço, e o Renato rindo, quando de repente percebo uma risada desconhecida na conversa, era dele.
Ele estava prestando atenção na conversa havia tempo, e eu não havia percebido. O que pude fazer? Nada! Apenas ri junto.
Passaram-se alguns minutos de olhares e ouvidos atentos, na estação Brigadeiro ele desce, olha em meu olhos com um tom de despedida. Sabendo nunca mais iriamos nos ver e eu lhe disse: Tchau!

Rafaella Ribeiro Feola