terça-feira, 28 de junho de 2011

Truncado

Meu formulário é incompleto
mas é com ele que eu sigo.
Quando chegar mais perto irá ver
e entender que precisa de um...
um único nome completo.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tempo

A espera...
a espera eu vivo.
Vivo por esperar ou
espero por viver?

Me faço de sorrisos por ti
mas espero em um sorriso seu
a vida.

Espero nunca cansar da espera
Espero mais que um sorriso,
um beijo, um amigo.

Espero que realmente venha-me
como eu desejo.

Espero que meus sonhos
repousem e
se tornem enfim
o meu bem querer.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pequena Locomotiva



Enquanto aquele trem chegava, outro partia, levando meu amor para longe. Ela se despediu com um beijo e foi sem dar mais satisfações, recordo-me que ela ligou daquela estação mesmo, um telefone publico e um sinal ruim. Eu correrá para lá sem hesitar e vi meu bem quase a chorar.
Voltei a estação e retrato nessa imagem o trem a vir, como se ela fosse voltar. Estas cores professam bem minha nostalgia sem contorno, não há negro, pois sei da realidade, as luzes contam com as cores ou as cores contam com as luzes, a esperança de que ela volte, não seja como está imagem impressionista.
Eu poderia pegar aquele trem que vem, mas a imagem seria diferente, não teria verdade meu bem, a natureza fez com que esse tempo parasse e eu essa data recordasse, assim a fumaça que soltou foi com o apito de partida que o trem me deixou.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quero ser fotografia

Acredito que tudo sim
mas entrego o tudo não.
Será persegue a todos
comigo seria diferente?

Não, o será me envolve
me joga no lixo,
tira-me de lá,
lava-me e me derrete.

Um porta-retrato,
seria a vida ideal
não uma obra de arte.
Uma simples fotografia
uma cópia parada
sem sentimentos.

A não ser os olhos
que falam e não se calam,
mas ainda sim
quero ser uma recordação morta.

Fernanda Ribeiro Feola

Incerto

Incerto...
O certo me veio
e me fugiu
mais uma vez.

Não há dança,
não há mais musica,
uma velha cantiga
novo não me surgiu.

Espero meu sossego,
minha paz,
nem que não venha cedo,
desde que venha.

Surge-me outro
com uma flor, palavras certas,
um beijo, um doce,
um encantador.

Incerto...
O certo me veio
e me fugiu
mais uma vez.

Fernanda Ribeiro Feola

Inesperado

Um sorriso bobo no rosto
lábios secos
e uma vontade de dançar,
chegue mais perto.

Eu só vim aqui
para lhe ver
vamos o som é bom
e você sabe o que eu quero.

Suas amigas
nunca vão lhe ganhar.
Não como eu,
o beijo é meu.

Desacreditei,
e ganhei, desisti
e não conquistei.

Mas eu ainda quero dançar
você sabe o que eu preciso
chegue mais perto
o som é bom.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Até os versos

Nem os versos se salvam
eles se desfazem
voltam a ser simples palavras
perdendo todo sentido.

Deixando todo o momento
em que foram ditas
desfeito, mal feito
sem significado algum.

Talvez já tenham sido
ditas sem boas intenções
logo mais, jogadas
ao vento, perdendo-se.

Como mais estas precisam
de algo a mais
um personagem principal
um estado comercial.

Fernanda Ribeiro Feola

Não contaram-me

Fui tomada por dores
a cabeça dolorida
o olho já não projetando
nada direito.

Jogei-me na cama
e fiquei por lá
ninguém aparecerá
e eu pegará no sono.

Ao acordar ainda meio tonta
lembrei-me do que sonhará
alguém me dizia o que deveria fazer
mas eu despertará antes.

Não contaram-me nada,
e o resto ninguém sabe.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Rei coragem

Eu não tenho coragem
não encaro o sim, nem o não
a realidade fere a todos
menos a mim.

Ela não só simplesmente fere
como acaba com meu pulmão
não acho em ti
o que mais preciso.

Mas ai pode ter um segredo
desvenda-lo, requer trabalho
que talvez não seja capaz
minha compulsividade é triste.

Valer, vale
só não sei quanto
e se realmente é possível.
Mas eu não sou o rei coragem.

Fernanda Ribeiro Feola

Desejado

Não que eu queira
mas não quero acabar,
são palavras mal pensadas
deste lugar.

É desumano o que ele faz
e faz por fazer
nem é porque quer
nem por maldade.

Se a ilusão fosse boa
ah, como eu queria
queria poder chegar de mansinho
sem fazer muito barulho.

Arrumar os travesseiros
desarrumar a cama,
se a ilusão fosse ruim
ah, como eu queria.

Fernanda Ribeiro Feola

terça-feira, 14 de junho de 2011

Goma de mascar

Com uma goma de mascar
a boca
o rapaz me abordou
eu muito risonha.

Contei no relógio
e só aquele moço chato
a me cantar
quis rir, quis chorar.

O moço bonito
que vejo todos os dias
nesse mesmo lugar
não estava lá.

Será que se atrasará
ou justo hoje
resolve mudar a rotina?
E eu ficará ali, a espera
com o moço chato
de mal papo,
a me paparicar.

Fernanda Ribeiro Feola

Conveniente

E ele faz tudo
por conveniência,
beija aquela garota,
anda até aquele altar.

Serve de consolo
dizer que ele já amor
mas um dia
a outra garota o deixou.

Desde então tudo
é por pura conveniência
e deixou aquela garota
presa no altar.

Fernanda Ribeiro Feola

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Idear

Me levem daqui
o sonho é bom,
mas não duradouro
e acabou o tempo de sonhar.

Ninguém tomou nenhuma providencia
preciso ir e deixar pra lá
voltar ao foco principal
a monotonia normal.

Perda de tempo
pro que não ia dar certo
nem parece que eu chorei
e acabou o tempo de sonhar.

Fernanda Ribeiro Feola

domingo, 12 de junho de 2011

E o vento levou

Retome do inicio
deixe o vendaval levar
ele foi, então deve voltar
volta como quiser.

Sabe onde estou
procure quando quiser
tento não mudar
mas a realidade é bruta.

Me chame para dançar
vamos bailar até o outro dia
aquela tal dança, de passo engraçado
que o menino já ensaiou.

Sabes bem o que ele faz
o vento leva, o vento traz.
Hoje eu quero sair,
quero sair sol.

Fernanda Ribeiro Feola

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palavras impossíveis

Retire tudo o que disse!
Ponha-se daqui pra fora!
Receio que seja assim:
inocentes e imperativos.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conexão

Eu nunca estive desse lado
o jogo me opos
sou eu sim meu bem
só não estou do seu lado dessa vez.

Me de soluções
boas soluções, que resolvam
os problemas da nossa conexão
a minha conexão com você.

Falta-nos ainda mais
precisamos nos conectar com o mundo
para nos encontrar
e podermos enfim sonhar conectados.

Fernanda Ribeiro Feola

Tácito

Serve-me de segredo
rouba-me um beijo
e some, só some
que logo prometo lhe encontrar.

Fernanda Ribeiro Feola

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entregue

Declarando-me
pouco a pouco
sem ao menos notar
que já notaram.

Prefiro acreditar
que não estou aqui
ou sumir aos poucos
não, aqui não convém.

Vou mentir
só mas um pouco, se importam?
conto agora à vocês
esse verso, acho que me entregou.

Fernanda Ribeiro Feola.

Me instigou

Não faz,
não, não faz diferença
só me gira a cabeça
e me leva a loucura.

Me tira do ponto certo
não que me leve para o errado
mas desvia-me de meus
compromissos.

Muda minha rotina
meu dia, meu lanche
convida-me para um passeio.
Não, esse nunca me convidará.

Me deixara sempre no ar
no vento e no frio gelado
doce ainda não me surgiu
mas espero que venha.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Àquele dia de festa

Aqui tudo tão na mesma
ilusões, sonhos
e complicações
seguidos de alegria e paz.

O envolvimento é forte
mas não impede
de não sentir ciúmes
mentir é feio, eu sei.

Feliz por danças
e ensaios de diversão
são diversas, são
quem me dera poder ser.

Acorda que o dia é próximo
vamos lá, levanta
o dia será longo e cansativo
mas eu não vou me surpreender.

Fernanda Ribeiro Feola.