segunda-feira, 30 de maio de 2011

Domindo à tarde 29/05/2011

Meu pai e meu futuro padrinho conversavam sobre à grama, um assunto que mal entendo e que já tinha pegado pelas metades mesmo, apenas ouvi a seguinte frase: "o azedinho lá em casa, mas essa grama mata aquela outra miudinha". Me recordo bem das duas vozes.
As mulheres conversavam sobre uma cruel intriga que ocorria a anos com uma senhora de nome não identificado, mas que em alguma ocasião já fora me apresentada, ganhara até elogios, mas não fora com a cara.
No mesmo instante me encontrava me aquecendo com um solzinho de geladeira enquanto pensava na vida e suas possibilidades, talvez eu nem pensará nada naquele momento que prestava atenção nas conversas alheias, e diziam: "o chá de bebê vai ser aqui, reunindo toda a familia."

Fernanda Ribeiro Feola.

domingo, 29 de maio de 2011

Uma compatibilidade

Ela está sempre bem
sempre bem mesmo
não deixa nada à abater
sempre se anima segue em frente.

Eles já até conversaram
sobre a tal coincidência
que todos querem roubar seus olhos
por serem lindos e azuis.

Se por um acaso não deu certo
os olhos azuis foram culpados
eram apenas olhos iguais
só os olhos, que já mudaram de cor.

O vento soprou pro outro lado
e agora ela está triste
ou quem sabe feliz como no inicio.
Até que provém o contrario.

Fernanda Ribeiro Feola.

sábado, 28 de maio de 2011

Não silenciando

Há coisas que morrem
coisas que vivem e crescem
dentro de nós
conforme o berço é deixado.

Eles dizem muito, não é?
queria os calar
mas é impossivel
a vontade que me vem, você não tem.

O silêncio que distancia
e faz morrer, conheço bem
ligue a tv e
o silêncio é o mesmo.

Fernanda Ribeiro Feola.

Dorme monstro

A pequena anseia
que a noite venha.
Acorda o monstro
ela nada teme.

Mentira minha
deixa-a dormir em paz
não aguentas mais
gritos pela madrugada.

Noite mal dormida
afaste-se monstro
é só o que lhe peço.

A pequena precisa dormir
para descansar
e enfrentar os monstros
que encontra ao dia.

Fernanda Ribeiro Feola.

Enlaçar

Reverte-me por outras palavras
sabe não, o que se passa
aqui nada tem graça
rime bem antes de sorrir.

O mal só está ai
pra lhe ajudar
-Mas e você, não vêm?
-Vou não, pare com isso, deixe de distração.

Já disse, o mal
e não eu
Não, não se esqueça
preciso sim, preciso bem.

Cada fim teve seu começo
me deixe agora
se não eu lhe jogo coração.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O silencio não se cala

Existem dias
que estou totalmente inspirada
com as idéias a mil
escrever, escrevendo, escrevendo.

Outros dias
estou travada ao pensar em alguns assuntos
penso, tento, tento
pouco sai, e nada bom.

Mas ha também outros dias
em que me sinto vazia
cheia de sentimentos
mas nada pra dizer.

Dias de silêncio se fazem
e eu de nada sei
posso até estar com o espirito feliz
não é necessario tristeza.

Hoje foi o dia de
mil idéias
amanhã, eu já não sei
mas esperaremos pelo mais tardar.

Fernanda Ribeiro Feola.

Pagina 45

Vejo as folhas voarem
conforme o vento manda
me levando a outra pagina
do livro.

Tem aquelas paginas
de nostalgia,
aquelas de beleza,
aquelas de alegria,
as adocicadas e as amargas.

Mas prefiro as da realidade,
as de todo dia
pra não chegar ao ponto
de querer voar e sair do chão.

Por mais esse motivo
quero aquele menino
o da pagina 45.

Fernanda Ribeiro Feola.

Por duas noites

Todos me vem um tanto abatida
mas eu acordará bem
essa manhã
dormirá em paz.

Depois de duas noites
seguidas
sonhando com o menino
em ambos, ele me procurava.

Desencontros, no primeiro sonho
no segundo, aviam intrusos
mas ele estava lá
e estava comigo.

Mas sim
eu sonhará com o menino
duas noites seguidas
e isso de uma certa forma
até me fez bem, ou não.

Fernanda Ribeiro Feola.

Cenas

Vamos criar o cenario
os personagens já estão prontos
a hisória já foi montada
e o roteiro já foi para revisão.

De hoje em diantes
só atuamos, certo?
felicidade, tristeza
angustia, frieza.

Alegria, flexibilidade
bem estar e sentimentos a parte
vamos encenar
e fazer o faz de conta.

Fazer bem
nem convém
atuar legal
esse faz mal.

Fernanda Ribeiro Feola.

Palavras ditas para e pelo meu encantador amante

Ao escrever seu numero na agenda do celular
o P passou tantas vezes rapido que eu nem via, e o perdia.
A pele dele estava tão quente
e eu havia saido do vento, estava tão fria
distante imaginei, ele nem me quer
logo depois palavras soaram envolvendo-me:
-Vem, que hoje quero passar todo tempo possível contigo,
me deliciar de seus toques, me perder em seus olhos,
boca, o corpo todo se for possivel.
Delicadeza e doçura
melhor dia, impossivel
creio que essa palavra pode ter sido inadquada
mas foi maravilhoso me perder no seu encanto.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mudaram não mudando

Tive noticias suas
e não as classifico
nem boas, nem ruins
mas prejudiciais.

Mecheram comigo de uma forma
mas não mudaram muito
nem vão mudar
o que venho construindo a tempos.

A confusão, é fatal
não só por hoje
nem só por essa noticia
mas algo que vem de velhas cantigas.

Sei que pretendem ficar
só não sei o que vou fazer
nem sei porque isso agora
é algo até clichê.

Mas enfim
agora é só sumindo mesmo
as coisas não podem sair como eu espero
isso se eu estiver esperando algo.

Fernanda Ribeiro Feola.

Quero de volta

Devolva-me,
devolva-me tudo que roubou
eu não perdi com o tempo
você roubou de mim.

Confesso,
um dia eu já quis estar aqui
mas não desejo mais
agora eu quero de volta.

Quero todos os meus brinquedos
quero meus pertences
minha vida boa
meus livros de colorir.

Eu quero, por favor
eu lhe imploro tempo
devolva-me, devolva-me
quero minha doce infância e mais nada.

Arrependo-me de um dia
ter desejado estar aqui
onde é tudo tão ruim
peço e suplico.

Se de tão pouco tempo
que se passou eu já quero de volta
imagina daqui a mais alguns anos?
Não, nem penso nisso.

Sei que meu pedido é em vão
o tempo não volta, nem para
agora volto a sonhar com o meu futuro
e por tempo, faço daqui uma vida boa
e esqueço meus desejos de criança.

Fernanda Ribeiro Feola.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fetiches

Feiticeira bonita
nova na cidade
deixou romances proibidos
no velho município.

Se estenderam até aqui
as magias e feitiçarias
Um velho amigo meu
contou que tu não deixou.

Proibiu seus fetiches
mas ela é feiticeira boazinha
que ninguém resiste
um novo amigo meu me contou.

Até a molecada da rua de baixo
já sabe, ela tem segredos
que arrepiam até fio de cabelo.

Feiticeira bonita
nova na cidade
à procura
de romances proibidos.

Fernanda Ribeiro Feola.

sábado, 21 de maio de 2011

Manifestação

Hoje a menina acordará
querendo beijar o vento
abraçar a tudo
que lhe chegasse.

Sorrisos
explodiam dentro dela
Não conseguia conte-los
Logo, o mal estava feito.

Todos já notaram
a menina está apaixonada
e ela por sua vez
só vivendo.

Fernanda Ribeiro Feola.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pequena imprecisão

Acho que é só
mais uma das minhas paranóias
uma de minhas invenções
que todos desconhecem.

Eu vendo tudo embasado
aparentemente, sem motivo algum
mas no fundo eu sei que sou apenas eu
que não quero ver que já está claro.

Já um tanto quieta, de poucas palavras
reclamo pro vento ou para o nada:
nem sei mais o porque de tudo.
Alias, tudo não passa de uma questão de história.

Fernanda Ribeiro Feola.

Periodicidade inconstante

Ele me traz paz,
me traz tranquilidade,
me tira do poço
e me leva até a superfície.

Ele me traz harmonia
me tira o pessimismo,
enquanto só me mostra a realidade
que temos que viver.

Pena que ele só apareça de mês em mês
me deixando por um longo tempo
sem saída a não ser a solidão.

Eu lhe peço, volte por favor
e me diga que a montanha russa é a nossa vida
que momentos de alegria são passageiros
mas os de tristeza também
e esse é o equilíbrio que eu venho lhe trazer.

Fernanda Ribeiro Feola.

Venda

O moço que bateu no meu portão
não era o meu amor.
Era só um vendedor,
que já passou para casa ao lado
sem mesmo eu saber
o que ele queria me oferecer.
Poderia ser amor,
poderia ser cobertor.

Fernanda Ribeiro Feola.

Uma hora

Em 1 segundo se perder
em dois se agitar
5 minutos já se passaram, não vi nada além
sentindo falta de um único corpo só
20 minutos já foram também
após mais 20 minutos, tornando-se 40 agora
eu continua na mesma carreira, há encenar
com 10 minutos de antecedência, vou avisando
já tornou-se maquina.
Passado uma hora agente entende.

Fernanda Ribeiro Feola.

Colombina

Colombina,
quer perder seus medos.
Colombina,
quer ser e dizer o que pensa.
Colombina,
quer sorrir e chorar verdadeiramente.
Ou… Colombina,
só quer se esconder novamente
em meio novas palavras.

Fernanda Ribeiro Feola.

O homem que faz sentido

Olhem só aquele rapaz
que sempre fez sentido.
Aquele tal, que
sempre teve idéias legais.
Ele que nunca se fez digno
de trocar uma palavra se quer
com quem não lhe fosse com a cara.
Sabe se até que ponto ele chega
nunca iria errar um palpite.
Até, que algo trágico acontece
e ele, o homem que sempre fez sentido
é eternamente esquecido.

Fernanda Ribeiro Feola.
Ela se cansou de romances do meio dia.
Ela deseja um amor que dure até o amanhecer!

Fernanda Ribeiro Feola.

Acordo vazio

Chega de ser cerimonial,
vamos acabar com isso logo
nem temos motivo pra se esconder,
não era nada de verdade.
O complô, seja ao fim
e tudo mais que existia…
Agora podemos voar longe,
sem acordos vazios.

Fernanda Ribeiro Feola.
Você ri do que não é piada.
E nem sabe o porque de quando chora.

Fernanda Ribeiro Feola.

Conte-me

Bom dia flor do dia!
Dormirá bem?
Boa tarde luz do sol!
Como fora a manhã?
Boa noite luz da lua!
Como tem passado os dias?
Essa noite com apenas o som do vento batendo na janela,
você poderá me contar!

Fernanda Ribeiro Feola.

domingo, 15 de maio de 2011

3ª pessoa

As vezes é,
como se Fernanda fosse a unica,
que não consiga e nem queira
expressar seus verdadeiros sentimentos a publico.

Talvez, Fernanda esteja equivocada
sobre as pessoas, sobre o certo e o errado,
sobre a vida toda
e o que gira em torno dela.

Agora, escreva esse final!
Que Fernanda não invento mais sobre si.

Fernanda Ribeiro Feola.

W. da Silva

Me derramei em um mar de lágrimas
ao saber que meu fiel escudeiro
estava seguindo sua vida
de uma forma não propositalmente, me deixando pra traz.

Eu posso estar fazendo sim
tempestade em copo d' água
mas é o meu bem querer mais precioso
de quem estamos falando.

Meu medo deve ser
uma troca repentina
um ciúmes que eu criei misturando as coisas
mas uma bobagem mesmo.

Ele sempre vai estar comigo
no meu coração.
A distancia sempre nos separou
mas isso nunca foi limite para nós.

Pois acredito,
que nunca nos afastaremos de coração
nem de alma, pois
estar junto não é físico!

Fernanda Ribeiro Feola.

Impossibilidade

No período de três horas
se passou um tempo bom
medianamente, lento.

Um certo trocar ocorreu
olhares, sorrisos, palavras
e até toques mais adocicados
foi o que me chegou.

Algo não comum
mas que não fugiu de mim
há sim um pedido
que me ocupa.

Entre o sim e o não
e o que está em jogo.
Não deve haver indecisão
e o não é para o meu pedido proibido.

Fernanda Ribeiro Feola.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Abdicar

Ai de mim
ousar
Ai de mim
tentar
Ei de mim
no milésimo de um segundo
imaginar, logo mais
renunciar.

Fernanda Ribeiro Feola.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Singular por estágio

Após um tempo longe
navegando em outros sites
Me encontro aqui de novo
mas agora no singular
Deixei de ser par
claro, só no estágio palavras.
Pois então...
Estou aqui para lhe mostrar meus versos
eles por sua vez,
novos e diferentes
um tanto de solidão talvez encontre
mas de beleza e alegria também
tudo no conjunto de rascunhos.

Fernanda Ribeiro Feola.