Poesia eu, poesia tu
Não
Poesia não ser eu
Eu não ser nada
Nada está em mim
Poesia não eu
Palavras, quem sabe, eu sim
Eu sim, sei ser o que não há em mim
Sei fingir como todo mundo
Ser poeta, ser sofrida
Ser fantasma, brincar de monstro com minha alegria
E afoga-las.
Sim, eu sei ser poesia
Me fingir de encanto
Cantar um canto, num canto, um tanto
E fingir-me de pássaro?
Não, não sei fingir-me de pássaro
Só se o pássaro a quem fingir, estiver preso na gaiola
Mas ai, coitada de mim
Eu que não sei ser voador
Fazer voar a dor
Vou querer amor
Vou querer sabor
Vou querer ser livre
Mas agora, poesia eu
Ou poesia não eu
Quem vai me dizer são vocês:
Voo ou não voo?
PiegaF
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Inocência
Desculpe-me pela poesia trincada
Pelo solo seco
Pelo choro infindável
Pelo ar poluído
Pela distancia transcorrida
Atrás do nada
Que era lhe ter.
PiegaF
Pelo solo seco
Pelo choro infindável
Pelo ar poluído
Pela distancia transcorrida
Atrás do nada
Que era lhe ter.
PiegaF
quarta-feira, 13 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Poema do Conto Falso
Bom dia!
Meu nome é Maria
Maria que chora
Maria que [en]canta
Mentira!
Não sou Maria.
Sou Zé Ninguém
Nascido de noite
Depois da meia noite.
Conforme os astros,
Prático a frieza
Não canto, não encanto
Não durmo, nem descanso.
Mas Zé Ninguém ainda mente
Tem um amor, uma outra mulher
És dono de uma felicidade ingenua e bela.
Porém ainda gosta
de dizer que é triste
Beijar rapazes
E viver no caos.
Piegaf
Meu nome é Maria
Maria que chora
Maria que [en]canta
Mentira!
Não sou Maria.
Sou Zé Ninguém
Nascido de noite
Depois da meia noite.
Conforme os astros,
Prático a frieza
Não canto, não encanto
Não durmo, nem descanso.
Mas Zé Ninguém ainda mente
Tem um amor, uma outra mulher
És dono de uma felicidade ingenua e bela.
Porém ainda gosta
de dizer que é triste
Beijar rapazes
E viver no caos.
Piegaf
Chamo
Em meu pranto
Sereno
Dengoso
Chorão, repousa.
Vem, que em meu pranto
Há amor
Não lhe faltará nada
Defina nada, como eu.
Eu, meu pranto
Sincero
Eufórico
Triste
Cheio de nada.
Eu, em meu pranto
Solene
Sozinho
A espera de ti.
Sereno
Dengoso
Chorão, repousa.
Vem, que em meu pranto
Há amor
Não lhe faltará nada
Defina nada, como eu.
Eu, meu pranto
Sincero
Eufórico
Triste
Cheio de nada.
Eu, em meu pranto
Solene
Sozinho
A espera de ti.
Sol alto
A vida abre ao meio dia
O posto abre ao meio dia
A feira abre ao meio dia
O mercado abre ao meio dia.
A janela abre ao meio dia
A favela abre ao meio dia
O bar abre a meia noite.
E enquanto o almoço não sei
Eu rio do meu amor
Ao meio dia.
Piegaf
O posto abre ao meio dia
A feira abre ao meio dia
O mercado abre ao meio dia.
A janela abre ao meio dia
A favela abre ao meio dia
O bar abre a meia noite.
E enquanto o almoço não sei
Eu rio do meu amor
Ao meio dia.
Piegaf
Sofia
Tolos, todos tolos
Tolos e odiados!
Gargalhadas se sucederam
E a mulher que já dormia
Ria, ria alto, forte
Ria da sua própria desgraça
E sofria
Sofria calada, ou melhor
Sofria risonha
Sofria iludida
Sofia mentida!
E ria e sofria, Sofia
Mentia, fingia
Morria
E dizia: so[u]fria
Então, tola e odiada Sofia.
Piegaf
Tolos e odiados!
Gargalhadas se sucederam
E a mulher que já dormia
Ria, ria alto, forte
Ria da sua própria desgraça
E sofria
Sofria calada, ou melhor
Sofria risonha
Sofria iludida
Sofia mentida!
E ria e sofria, Sofia
Mentia, fingia
Morria
E dizia: so[u]fria
Então, tola e odiada Sofia.
Piegaf
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