Um sossego perturbador.
Num se fazer nada.
Que comove mares, terras e céus.
Ferindo ninguém mais, ninguém mesmo:
que um eu.
Um eu sem vontade.
Sem choro.
Sem sono.
Sem drama.
Sem consolo.
Fernanda Ribeiro Feola
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Requerer
Quisera eu,
no mais belo sonho:
encontrar-me,
em outro ser.
Quisera eu,
no mais terrível pesadelo:
encontrar-me,
no mais escuro subsolo.
Quisera eu,
no mais belo sonho:
encontrar-lhe cheio de não
e fazer-lhe de sim.
Quisera eu,
no mais terrível pesadelo:
pensar um pouco
e desse "pouco"
padecer em segundos.
Quisera! Ah! Como quisera eu.
Fora de um belo sonho e de um terrível pesadelo:
Estar certa do que quero.
Do que preciso.
E do que espero.
Fernanda Ribeiro Feola
no mais belo sonho:
encontrar-me,
em outro ser.
Quisera eu,
no mais terrível pesadelo:
encontrar-me,
no mais escuro subsolo.
Quisera eu,
no mais belo sonho:
encontrar-lhe cheio de não
e fazer-lhe de sim.
Quisera eu,
no mais terrível pesadelo:
pensar um pouco
e desse "pouco"
padecer em segundos.
Quisera! Ah! Como quisera eu.
Fora de um belo sonho e de um terrível pesadelo:
Estar certa do que quero.
Do que preciso.
E do que espero.
Fernanda Ribeiro Feola
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Eu que já fui
Que já fui vento.
Já fui chuva
Já fui trovão
Já fui vendaval.
Já fui tempestade inteira,
em copo d' água.
Fernanda Ribeiro Feola
Já fui chuva
Já fui trovão
Já fui vendaval.
Já fui tempestade inteira,
em copo d' água.
Fernanda Ribeiro Feola
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