segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Desamor

Do nada que se restou
Foi a solidão que me acendeu
De um profundo poço, que me habita
Esse não tem ponte ou corda
Vive lá a tanto tempo que se acomodou
Fazendo tudo ser lembrança e angústia
Nessa terra do resigno
Ninguém mais sabe de mim
As rimas vem se fazendo pobre
Como o meu coração
Que grita, implora, por amor
O amor que me abandonou
Em meia estrada
E desapareceu ligeiro
Como quem fugia pela porta da frente
Como quem não era meu.

Fernanda Ribeiro Feola

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