quinta-feira, 26 de julho de 2012

Contínuo

O amor é infindável
E se infindável é
Infindável será meu tormento
Já condenou Carlos


E condenou-me também
Com o seu amor
E de tanto desamor
Me diz amor, o que eu faço?


Religo-me
Atrás de mais um amor?
Crente que logo estará
Infindável de desamor?

Antes, o amor
Que tanto cresce
Que tanto morre
E em mim sabe renascer


Depois, me ver e viver
Com inalcançáveis 
Incalculáveis
E infindáveis


Amores e (d)esam(ores).


PiegaF

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