segunda-feira, 2 de julho de 2012

Quase um soneto

O controle remoto na mão
O tédio estampado na cara
O choro contigo no coração
O arrependimento seguro na sala.

O violão esquecido no carro
O gatilho puxado no ar
O teatro fajuto deitado no sofá
O feitiço espalhado na rua.

O fim da rima jogada na cadeira
O cochichar debruçado na varanda
O drama passeando na praça.

O infeliz, tropeçando...
Nesses versos
Inseguros no navio.

PiegaF

Nenhum comentário:

Postar um comentário