O controle remoto na mão
O tédio estampado na cara
O choro contigo no coração
O arrependimento seguro na sala.
O violão esquecido no carro
O gatilho puxado no ar
O teatro fajuto deitado no sofá
O feitiço espalhado na rua.
O fim da rima jogada na cadeira
O cochichar debruçado na varanda
O drama passeando na praça.
O infeliz, tropeçando...
Nesses versos
Inseguros no navio.
PiegaF
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